O canto da sereia iludiu o índio
Pirapó se perdeu no ouro daqueles caracóis
Sereia se chamava Lua
Pirapó, índio da mata densa
Que migrou para a mata Atlântica
Qual rio que busca o oceano.
Pirapó se encantou ante Lua
Só que Lua, sereia romântica,
Também se encantou
Sereia mais mulher que diaba
Não quis sangue de Pirapó,
Quis seu amor!
Pirapó-de-noite-Golfinho-que-amava-Lua
Sereia-de-dia-Mulher-que-amava-Índio
Um dia, de tanto amor,
Lua e Pirapó se tornaram um só
E a Lua e o Rio
E a Noite e o Dia
E o Céu e o Mar
E todo o Universo
Irradiaram o ouro daqueles caracóis
E a pureza do amor de um índio
Que acreditou na grandeza do Oceano
E na possibilidade de que sereias
Podem amar de verdade
Sem, necessariamente, matar os os seus índios
No afã, na ansiedade.
Pirapó se perdeu no ouro daqueles caracóis
Sereia se chamava Lua
Pirapó, índio da mata densa
Que migrou para a mata Atlântica
Qual rio que busca o oceano.
Pirapó se encantou ante Lua
Só que Lua, sereia romântica,
Também se encantou
Sereia mais mulher que diaba
Não quis sangue de Pirapó,
Quis seu amor!
Pirapó-de-noite-Golfinho-que-amava-Lua
Sereia-de-dia-Mulher-que-amava-Índio
Um dia, de tanto amor,
Lua e Pirapó se tornaram um só
E a Lua e o Rio
E a Noite e o Dia
E o Céu e o Mar
E todo o Universo
Irradiaram o ouro daqueles caracóis
E a pureza do amor de um índio
Que acreditou na grandeza do Oceano
E na possibilidade de que sereias
Podem amar de verdade
Sem, necessariamente, matar os os seus índios
No afã, na ansiedade.
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