Quem sou eu

Minha foto
Ivan Luiz de Oliveira, também conhecido como Téo, por isso Ivan Téo; nasci em Colorado-PR e resido em Maringá-PR desde 1991. Gosto da arte sem máscaras, embora isso não exista. Mas eu também gosto de coisas que existem, não se preocupe!

terça-feira, 10 de setembro de 2013



Nunca ligou para a noite que caía

Não se importava

Se passavam os dias

Amou o sol quando já era crepúsculo...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Risos
Riscos
Rabiscos
Entre mim e você
Nós
Na madrugada vitrola rolando
Blues
Reviro os livros
Viro o disco

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Só me resta a fúria de abrir essa porta 
E soletrar seu nome bem alto
Mas o monstro rastejante
Afasta si de mim

De sobressalto escapo do seu beijo letal
Alcanço a maçaneta
Mas as palavras não são minhas
Só os canhões em minha direção...
A pé
O caminho de casa
Cães latindo na fábrica

Alguém
Uma janela entreaberta
Meus passos velozes...
por mais que se faça
incompleto
complexo
espectraldor
palavra
pralarva
tapanacara
caraacara
caramascaradeseesconder
caracol
caralavada
caraatapa
paláscara
palavra
palavra
A terceira margem
M iragem
O utro
R io...
Um passo em falso
a queda
a quebra
Cadafalso passo.

sábado, 16 de março de 2013



E se eu te encontrar
Desde que eu te veja
Pode ser no bar
Pode ser na igreja
Não importa o lugar
Desde que eu te seja!

sábado, 9 de fevereiro de 2013



Faz-se necessário angariar forças
No profundo do pensamento, do entendimento
Para que a tristeza não se arvore
À senhora da alegria e da felicidade...

Que, nas lides da vida
Seja mister o guiar-se pela vereda que não estrangula o sonho...
Que, se houver sufoco, falta de chão
Que seja por amor
Esse pêndulo que nos embala, movediço
Das nuvens ao desterro,
Do Tártaro à imensidão...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013



Enciclopédia baudelaireana




Eu lembro a história a um velho poeta
Que vaga nas sombras do mundo...



         A modernidade nasce com Baudelaire e acaba com ele em busca do fim que a história não prometeu.
Espaços e tempos ocupados demais para o poeta antever alguma beleza em meio à miséria do mundo, que o desnuda e apavora.
O passo dado em qualquer direção, flâner sob a multidão pesada de tanto mundo (sob o olhar inquiridor e desacreditado do que vê progredir na história).
Torpe, apóia-se em cada verso para justificar esse despudor e forja a própria beleza, dândi.
Apache, seu disfarce é para ninguém perceber o quanto sabe sobre a liberdade...