Plural infinito
A alma humana é um abismo
Com fantasmas de toda a sorte.
É um silêncio maior do que a noite
Em que só a solidão não basta.
Vê! Olha pra todos eles,
São os filhos que rejeitaste
Só porque foste também rejeitado
Por filhos que não eram teus.
Quiseste amor e era paixão.
Sonhavas tão alto mas, pobre,
Não viste que pisavas chão.
É a minha alma que fala.
Este abismo sou eu.
Minhas paixões são estes filhos.
Um só passado.
Um só rosto.