Quem sou eu

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Ivan Luiz de Oliveira, também conhecido como Téo, por isso Ivan Téo; nasci em Colorado-PR e resido em Maringá-PR desde 1991. Gosto da arte sem máscaras, embora isso não exista. Mas eu também gosto de coisas que existem, não se preocupe!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


Que arte?


Que arte?
Que palavra crua
Me apego ao leitor?

Que morte?
Este mármore posto lápide
Cujo epitáfio já não sei ler!

Onde a razão do mistério que não posso?
Que consciência plena me mostra o quanto falto?
Que vida me burlo pela pressa do que vagamente ignoro?

Que arte,
Que sombra,
Que me ditam estas palavras sombras?

Este sopro que até ao leitor desconheço?


Não há passado nem futuro:

Tudo é presente

de grego.

C-o-t-i-d-i-a-n-o



Acordei
Levantei
Saí


(    ...    )


Voltei
Deitei
 Dormi.

terça-feira, 22 de novembro de 2011


Sob a pele...
 
O poema só pode dizer o cheiro da pele, não é a pele que exala o cheiro do amor. Sob a pele, não há palavra que traduza a poesia de um coração descompassado...
O poema, por mais que se queira, é incapaz de conter a verdadeira poesia. Como um amor que não cabe na palavra, a poesia não cabe num poema, nem em todos os poemas.
O amor e a poesia nunca estão ao nosso alcance. Não porque sejam ideais, mas porque impossíveis de idealizar, impossíveis de tornarem-se corpos.
Amamos por instinto, antes mesmo da palavra, dos medos. Hora sublime da poesia, que nos guia, cegos, pelos mágicos labirintos desse templo invisível...

sábado, 27 de agosto de 2011

FLYING BONUM IN PARADISE


PSYCHO BONUM
ANIMUS MUNDI
PLATÃO, PLATÉIA,
AFLIÇÃO

A FEIÇÃO PERFEITA DE CADA HOMEM E CADA MULHER
DESDE SEMPRE

ROCK AND ROLL
ELO ENTRE A ANGÚSTIA E A LIBERDADE
ENTRE A REPRESSÃO E O TESÃO...


Depois que eu vi o mar
Eu caí na baía
Eu me deixei levar nas ondas

O mar era grande demais
Para eu ficar preso num pesadelo
Então eu vi os golfinhos
E os tubarões

Por Deus eu não rompi na encosta.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Numa folha branca de papel
Sou o mundo, tenho o céu
Numa ausência clara de paixão
Sou criança, não decide o que é ou não!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Meu grito de liberdade


            Me disseram que ter esperança
            É estar perto do perigo.
            Que querer a liberdade
            É jogo de risco.

            Ligo mas me esquivo,
            Correndo o perigo.
            Jogando o jogo
            E correndo o risco.

            Mas mais que isso,
            Nem o crime ou o castigo
            Me livram do que tento,
            Do que privo.

            Por isso aceito,
            Por isso brigo 
            E por isso erro
   E acerto e sigo...

   E sem nada certo,
   Meu grito de liberdade grito
   Nesse ouvido que silencia, mudo,
   A minha voz já rouca...

sábado, 11 de junho de 2011


Plural infinito


A alma humana é um abismo
Com fantasmas de toda a sorte.
É um silêncio maior do que a noite
Em que só a solidão não basta.

Vê! Olha pra todos eles,
São os filhos que rejeitaste
Só porque foste também rejeitado
Por filhos que não eram teus.

Quiseste amor e era paixão.
Sonhavas tão alto mas, pobre,
Não viste que pisavas chão.

É a minha alma que fala.
Este abismo sou eu.
Minhas paixões são estes filhos.
Um só passado.
Um só rosto.