Nau que se perdeu no mar,
Eu, chamariz nos seus atóis
Balançando conforme a onda
Dos seus braços me sufocando,
Me respirando.
No fundo do seu mistério,
Eu procurando a razão
De por que ir tão fundo
Sabendo que nunca mais voltaria à tona.
A profundeza em que nos encontramos
Parece bem mais interessante
Do que a vida fora da caverna
Se o sol não nos aquece.
A vida exige escolha:
Ninguém pode ou deve querer
O sol e a profundidade do mar
Pois seria querer demais.
Então inventamos um sol
Debaixo do mar
E seu brilho refletia no sal
Que corria em nossas veias
E éramos todos brilho
E o mar que era deserto
Passou a ser a vida desejada
Fora da caverna
Com um sol muito mais intenso
Do que o real,
Do que aquele que os nossos olhos
Não podem olhar.
Eu, chamariz nos seus atóis
Balançando conforme a onda
Dos seus braços me sufocando,
Me respirando.
No fundo do seu mistério,
Eu procurando a razão
De por que ir tão fundo
Sabendo que nunca mais voltaria à tona.
A profundeza em que nos encontramos
Parece bem mais interessante
Do que a vida fora da caverna
Se o sol não nos aquece.
A vida exige escolha:
Ninguém pode ou deve querer
O sol e a profundidade do mar
Pois seria querer demais.
Então inventamos um sol
Debaixo do mar
E seu brilho refletia no sal
Que corria em nossas veias
E éramos todos brilho
E o mar que era deserto
Passou a ser a vida desejada
Fora da caverna
Com um sol muito mais intenso
Do que o real,
Do que aquele que os nossos olhos
Não podem olhar.
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